sábado, novembro 11, 2006

Crueldade Humana





Um dia destes recebi um mail de um amigo alertando para o desenvolvimento de um novo turismo no canadá : A caça às focas.

Não está em causa matar animais, acredito que por vezes isso seja necessário; A forma como é feita, in loco, em massa e à cacetada é que é de arrepiar e até sentir vergonha de pertencer a uma espécie chamada humana.
(Carlos, não respondi, mas tocou fundo.)

Só há uma coisa que mexe visceralmente comigo, é o uso de violência gratuita perante seres indefesos, e nesse grupo incluo os animais.

Não consigo ficar em silêncio perante tais atrocidades.
Lamento pertencer a uma espécie
que empanturra gansos em condições atrozes até o seu fígado se tornar doente e ‘delicioso’,
que acha piada espetar farpas no dorso de um toiro,
que desencadeia lutas de animais para seu belo prazer,
que se delicia a ver as imagens do 'National Geografic' alegando ser cultural,
que abandona o seu fiel amigo na berma duma estrada....
Enfim, que mata, gosta de ver matar, por prazer ou ligeireza, sem o mínimo de respeito pelo sofrimento alheio.


O que vai na cabeça do ser humano? Será que não tem percepção do que faz?

16 Comments:

Blogger Bandida said...

macabro.




somos umas bestas.



abraço!
_____________________

10:14 da tarde  
Blogger Unknown said...

É efectivamente muito triste pertencer a uma espécie de animal, que se comporta desta forma a troco de alimentar uma vaidade vergonhosa. Na sequência deste tema, nunca mais pude ver a estilista fátima Lopes, depois de ter afirmado que a verdadeira alta costura nunca poderia ter qualidade se os materiais usados não fossem de superior qualidade e as peles animais, naturais. Uma vergonha! É revoltante partilhar o mundo com pessoas destas.

Beijo

1:48 da manhã  
Blogger Pascoalita said...

Ahlkinha, mais uma vez tocas num tema sensível.
É macabro, sim! abominável! por vezes prefiro nem tomar consciência, sabes? fico tão revoltada! dpois vem-me à memório os milhares de pessoas (algumas k eu conheço e com quem convivo diariamente) k pagam para assistir a espectáculos onde o objectivo é ver matar animais indefesos e pergunto-me se não serei eu a anormal.
Cada vez k alguém ergue a voz para fazer coro comigo, ainda k isso não altera as coisas, não me sinto tão só.
O mundo, a própria natureza já é tão cruel e esta espécie (a nossa) piora tudo. jinhossss

8:58 da tarde  
Blogger Ahlka said...

Acho que todos estamos de acordo, mas queria só adiantar que hoje sou mais consensual. Acho que todos têm direito à sua opinião, ouvindo a dos outros.
Assim, já aceito touradas se substituirem as bandarilhas por outro estímulo mais inofensivo.
Também já aceito que as 'madames' usem os seus visons,focas etc..Se garantirem que a morte desses animais é feita de forma não dolorosa e a sua carne usada por ex para rações.
Jotabê, repara que a lei da natureza nos leva a matar directa ou indirectamente; Embora fique triste, não me revolta a morte de uma foca por injecção letal ou outra não dolorosa. Um animal, não tem noção de vida, mas têm do sofrimento. Retirar-lhe a vida sem sofrimento seria para mim um passo gigante na humanização deste mundo.

Pascoalita, entrei pela vez na net para fazer chegar mais longe a minha voz contra as touradas. Tenho pena de nada poder fazer e comportar-me como o abutro do meu 1º post deste blog :(

10:19 da tarde  
Blogger Unknown said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

11:37 da tarde  
Blogger Unknown said...

Pois bem, vamos lá então aprofundar um pouco mais o tema. Ahlka, amiga, essa pretensão tua em forma de apelo nunca irá existir, se não sabes ficas a saber que, ao longo dos anos e com os estudos que foram realizados neste campo, das peles naturais, chegaram à conclusão que a pele para apresentar o aspecto mais natural possível, brilho, textura, macieza, etc., inclusive para garantir uma maior durabilidade, essa pele terá de ser extraída da sua fonte, (o desgraçado do animal), no estado mais natural possível, ou seja, com ele vivo.

Aquelas imagens que mostraste, são locais onde as focas bebés com os progenitores permanecem fora d’água, os caçadores são divididos em duas equipes, uns vão ferindo de morte, à paulada, as crias que não conseguem fugir devido à sua pouca mobilidade, enquanto os outros vêm logo de seguida esquartejá-los enquanto vivos.

Os visons, os arminhos, por exemplo, que referiste no teu comentário, onde fazes referência à tua “consensualidade”, são paralisados, devido ao seu reduzido tamanho através de choque eléctrico no ânus, as raposas, fazem-nas morder uma pasta colante, que as evita de abrir a boca e morder que as esquarteja vivas. Os animais, já sem pele e em agonia, permanecem quietos, consegue-se ainda ver o piscar dos olhitos.

Os animais nunca serão mortos de forma que lhes provoque o menos sofrimento possível, nem as touradas serão sem as bandarilhas cravadas no animal.

Matar animais para subsistir, aproveitar as peles para adorno, ou na confecção de roupas, como é o caso das vacas, carneiros, porcos, etc., aceito, comércio milionário de peles de animais, alguns em vias de extinção, em prol da vaidade, ou espectáculos deprimentes de pavões adornados de brilhantes a alardear um ego doente e ignorante, abomino.

Nota final, cada vez que vejo o ratão de castelo branco, pavonear-se com os visons naquela figura ridícula, apetece-me enfiar-lhe um fio eléctrico descarnado ligado a 220 volts no cu, para saber o que o vison, que ele transporta naquele coirão inutíl, sentiu.

:)

Beijão

11:40 da tarde  
Blogger Impensamental said...

doi.... bom dia

8:43 da manhã  
Blogger Ahlka said...

Jotabê, não sabia e fico sem palavras, só umas lagrimazitas de revolta :'(

9:58 da manhã  
Blogger Pascoalita said...

Ahlka, ao ler-te e inda antes de ler o comentário/informação do Jotabê, senti k ainda sou menos tolerante nesse tipo de coisas do que tu.
Fiquei mto triste, muito revoltada e envergonhada como ser humano, depois de saber tudo isso. Juro k não fazia ideia!!!
Apetece-me integrar a próxima manifestação a favor dos direitos dos animais! Não posso no entanto deixar de me lembrar de que no fundo, tb "participo" na crueldade deste mundo qdo:
como leitão, por exemplo (acho k nem vou fazê-lo tão depressa)

Nota: tenho 1 casado de cabedal pele de vaca, suponho, e apesar do k diz o Jotabê, não sei se hoje o compraria.

9:42 da manhã  
Blogger Rui said...

Nunca é demais lembrar.

4:23 da tarde  
Blogger Ahlka said...

Pascolita, as manifestações são contra-producentes seja qual fôr o seu motivo. Não são, de todo, o meu meio favorito de luta, prefiro ir tentando simplesmente mudar atitudes à minha volta...

Pinto Ribeiro, tens razão...é essencialmente preguiça, mas se fôr motivo para dar tempo de antena suficiente ao assunto, venha preguiça! :)

10:28 da tarde  
Blogger Pascoalita said...

Sim, Ahlka. Por isso nunca integrei nenhuma manifestação, mas dá vontade de fazer algo. O quê não sei :-)

11:16 da tarde  
Blogger Laura said...

É por isso que me calo e quando estou com amigas desabafo a minha revolta, de resto!!Somos todos culpados, é o que digo sempre..tinhamos que andar à cacetada por aí a matar esses anormais todos que matam de maneira desumana!!!Sou contra tudo o que tem crueldade.detesto touradas, basta espetar o touro...contra o abandono de animais, enfim, vi como fazem aos gansos para o delicioso patê.Nunca mais comprei!! Eu tenho um ão ão a quem amo!! Amo mesmo com amor, ele ama também, e tratamo-lo bem, enchemo-lo de amor e carinho!!Tomaram muitos seres serem tratados assim....Costumamos chamar-lhe simplesmente..Sortalhudo!!!!
Revolto-me contra toda a situação que cause dôr a outrém!!!!!

10:04 da tarde  
Blogger Laura said...

Jotabê, ela precisa lá de nós para alguma coisa!!! cada vez tê mais e nem nos olham..e semrpe haverá quem lhe compre a última moda!! deixa lá riem agora e choram depois!!!!

10:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Acho que sim, somos todos culpados, porque todos pensamos que somos pequenos demais para mudar o mundo.
Os que usam de crueldade têm uma vantagem sobre nós, não se importam de 'cortar a direito', são muito menos apagados...É pena essa auto-confiança servir actos tão abjectos.
Há uma frase de Lamartine que diz «Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima»
No fundo, nós que defendemos os animais também somos vítimas deles, o que desculpabiliza de certa forma a nossa passividade.

10:05 da manhã  
Blogger Ahlka said...

Anônimo? Tinha e tenho o login feito.
Vá-se lá entender....

10:07 da manhã  

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