Pois bem, aí está uma coisa que gostaria ter motivo para o fazer, mas infelizmente não cabe no meu universo de sentimentos. Algumas vidas são mesmo imperfeitas. Invejo-te, não pelo acto em si, que está envolto na perda claro, mas precisamente pelo motivo, quer dizer que o teu Pai foi um Pai, é muito bonito fazeres-lhe uma dedicatória neste espaço público.
Rosalina, não conhecia as traduções, pesquisei e encontrei várias, nenhuma consegue transmitir o mesmo do próprio Verlaine. Penso que a versão de Onestaldo de Pennafort é a mais próxima do original «Os longos sons dos violões, pelo outono, me enchem de dor e de um langor de abandono.
E choro, quando ouço, ofegando, bater a hora, lembrando os dias, e as alegrias e ais de outrora.
E vou-me ao vento que, num tormento, me transporta de cá pra lá, como faz à folha morta.»
Jotabê, foi Pai sim, mas não sei é um sentimento de invejar, há dias em que a sua ausência se torna insuportável. Quem nunca teve não sente falta, talvez inveje quem nunca teve....
Não digas isso rapariiiiga! Memória de virtudes e a dor da perda e da ausência ‘dão as mãos’ e confortam-se. Imagina só recordar defeitos, não teres dor pela perda, e acima de tudo não conseguires esquecer, pelo facto de seres Pai ‘todos os dias’, todos os dias não quereres dar aos teus, o papel de protagonista dum filme mesmo muito mau, que viveste no passado. Fica com a tua saudade, a dor da ausência e o carinho da lembrança nessa linda homenagem, que ficas bem melhor podes crer.
A citação que colocas aí ao lado do Verlaine eu não concordo. As pessoas sentem necessidade de trabalhar como sobrevivência. Não como realização pessoal. O Verlaine digamos que não era uma pessoa desperta.
Olá :-) Andava por aqui à espreita, mas so hoje me lembrei de actualizar a página, daí k não tenha descoberto antes esta maravilhosa dedicatória. Bem, ficararia horas a olhar a imagem ... adoro, adoro, adoro (linda demais ... diz-me que é tua!) e o texto de igual beleza.
"Quem nunca teve não sente falta, talvez inveje quem nunca teve..."
Não te dou totalmente razão, mas entendo-te perfeitamente, Amiga.
Observo de perto a dor causada pela partida e ausência de mtos pais e penso frequentemente: "afinal, acabo por ser uma sortuda, não invejo quem recebeu mais amor, pq sofre com mais intensidade na despedida e a ausência deve ser bem mais insuportável." ... no fundo, é tudo proporcional. Mas acredito k as lembranças gratificantes k reténs, suplantem a tristeza de alguns momentos. bom resto de Sábado e excelente Domingo. jinhos
Helloooo :-o) vim dar mais uma mirada nesta imagem (tela?) e rever o texto (a tradução, claro, pois o meu francês k já era básico, enferrujou. e desta feita, tá vou guardar esta imagem, posso??? eheheh jinho de boa noiteeeeeeee
14 Comments:
ei-lo! bonito.
Pois bem, aí está uma coisa que gostaria ter motivo para o fazer, mas infelizmente não cabe no meu universo de sentimentos. Algumas vidas são mesmo imperfeitas.
Invejo-te, não pelo acto em si, que está envolto na perda claro, mas precisamente pelo motivo, quer dizer que o teu Pai foi um Pai, é muito bonito fazeres-lhe uma dedicatória neste espaço público.
:)
Beijo
Rosalina, não conhecia as traduções, pesquisei e encontrei várias, nenhuma consegue transmitir o mesmo do próprio Verlaine. Penso que a versão de Onestaldo de Pennafort é a mais próxima do original
«Os longos sons
dos violões,
pelo outono,
me enchem de dor
e de um langor
de abandono.
E choro, quando
ouço, ofegando,
bater a hora,
lembrando os dias,
e as alegrias
e ais de outrora.
E vou-me ao vento
que, num tormento,
me transporta
de cá pra lá,
como faz à
folha morta.»
Jotabê, foi Pai sim, mas não sei é um sentimento de invejar, há dias em que a sua ausência se torna insuportável.
Quem nunca teve não sente falta, talvez inveje quem nunca teve....
Não digas isso rapariiiiga! Memória de virtudes e a dor da perda e da ausência ‘dão as mãos’ e confortam-se. Imagina só recordar defeitos, não teres dor pela perda, e acima de tudo não conseguires esquecer, pelo facto de seres Pai ‘todos os dias’, todos os dias não quereres dar aos teus, o papel de protagonista dum filme mesmo muito mau, que viveste no passado.
Fica com a tua saudade, a dor da ausência e o carinho da lembrança nessa linda homenagem, que ficas bem melhor podes crer.
:)
Beijoca
as traduções são sempre infiéis. é sempre mais valioso, sem dúvida, o original.
assim como, tal como diz o jotabê, mesmo que a ausência seja insuportável é preferível senti-la.
quando for a minha vez, tal como acontece contigo, também eu vou sentir a ausência. e não trocava essa certeza por nada.
bonita dedicatória.
beijinhos
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A citação que colocas aí ao lado do Verlaine eu não concordo. As pessoas sentem necessidade de trabalhar como sobrevivência. Não como realização pessoal. O Verlaine digamos que não era uma pessoa desperta.
Olá :-)
Andava por aqui à espreita, mas so hoje me lembrei de actualizar a página, daí k não tenha descoberto antes esta maravilhosa dedicatória.
Bem, ficararia horas a olhar a imagem ... adoro, adoro, adoro (linda demais ... diz-me que é tua!) e o texto de igual beleza.
"Quem nunca teve não sente falta, talvez inveje quem nunca teve..."
Não te dou totalmente razão, mas entendo-te perfeitamente, Amiga.
Observo de perto a dor causada pela partida e ausência de mtos pais e penso frequentemente:
"afinal, acabo por ser uma sortuda, não invejo quem recebeu mais amor, pq sofre com mais intensidade na despedida e a ausência deve ser bem mais insuportável." ... no fundo, é tudo proporcional.
Mas acredito k as lembranças gratificantes k reténs, suplantem a tristeza de alguns momentos. bom resto de Sábado e excelente Domingo. jinhos
ando mto sensível ... ao rever de novo a imagem, não me contive e lá brotaram umas qtas "bolhinhas de ... pH7(?)" eheheh
Helloooo :-o)
vim dar mais uma mirada nesta imagem (tela?) e rever o texto (a tradução, claro, pois o meu francês k já era básico, enferrujou.
e desta feita, tá vou guardar esta imagem, posso??? eheheh
jinho de boa noiteeeeeeee
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Bons dias ! :)
Carlos, as citações que aparecem não são escolhidas por mim, são do 'citador' link que consegui, nem sei bem como, colocar ali :)
Pascoalita, a imagem não é minha nem é uma tela, está na net, é um wall paper.
boa noite, ahkita :-)
Oh!! fico com pena k não seja um original ou uma reprodução (tem ar de ser algo conhecido)
jinho grande
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