Dia Sim

Up! Viva a boa disposição!

receita : Lay your hands (Simon Webbe), com volume de som um pouco acima da média, um cheirinho de excesso de velocidade qb, e seguir o ritmo.
Resultados : Espantosos! O lixo e cartão para a reciclagem foram ‘passear’ até ao serviço e voltaram….Nunca mais me lembrei deles.
Conclusão : Já nem o lixo incomoda ;)

Como boa amiga que sou, tinha de partilhar isto :))

Uma pintura, uma lição..

Adquiri este quadro por mero acaso… gostei da pincelada, da ideia, da perspectiva…
Simplesmente gostei, sem imaginar que a sua simbologia o iria tornar quase numa filosofia de vida :
“Nunca esquecer que os seres vivos, atacam sob acção do medo e por vezes como mecanismo de defesa, sem pré-aviso, e sem escolher a vítima.”

Devemos então estar sempre preparados para sofrer as consequências de medos, inseguranças ou frustrações dos que nos rodeiam.
No fundo, são ‘efeitos colaterais’ da vida em sociedade aplicados à psicologia humana…

Gostava de ainda ter a ingenuidade de apreciá-lo só pela sua beleza estética, mas infelizmente, hoje, este quadro faz parte de mim….

Casa de cantos redondos

Quando o/a Arcoeflecha nos vistou, vindo/a dum Blog chamado cantos redondos, prometi arranjar-lhe uma casa de cantos redondos.
Com uns mesitos de atraso, aqui está ela!
A que aparece na foto de cima é a do Pierre Cardin.
À primeira vista parecia um acumulado de bolhas de sabão gigantes, vim a saber mais tarde que era obra de um arquitecto ‘especialista’ em ‘casas bolha’ (maison bulle).
Fiz uma pesquisa em http://www.habiter-selon-lovag.com , e lá encontrei um cantinho redondo:

Eu até gosto de inovar mas…..Ora digam lá que não estamos bem nas nossas casinhas?! ;))

Cantinho para fumadores

Aqui está, a pedido da filo um cantinho para fumadores.
Os seus bordos indefinidos permitem a cada um sonhá-lo à sua medida.

Mas, como ex-fumadora que sou, não posso deixar de fazer o meu papel de boa conselheira - Quando era fumadora, achava que iria perder um prazer da vida. Costumava dizer, «morro uns anitos mais cedo, mas morro consolada».

Hoje sei que não é assim, ganhei qualidade de vida e aconselho todos os fumadores a deixarem de fumar; Mas não o faço da forma fundamentalista que já se tornou quase moda.
Sei que a decisão tem de partir de dentro e não de fora, por isso limito-me a dizer -«sentem-se e estejam à vontade, o fumo não me incomoda minimamente» :))

Felicidade

"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que, acabam por nem viver no presente nem no futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..."

Quando li esta frase pela primeira vez, achei que Buda tinha descoberto a pólvora, o homem passa, de facto, a vida a fugir para a frente.

Mas hoje questiono-me...será que o ‘presente’ só por si, nos satisfaz? (Abrindo aqui, uma excepção para o ‘estado de paixão’)
Se nos limitarmos ao presente, nada nos incentiva a avançar.
Ora, é nessa nossa inexorável caminhada que consiste o nosso viver, de outra forma não passaria de uma estagnação quase comatosa.
Correr atrás de algo que definimos como ‘felicidade’ dá sentido ao presente e tem de situar-se sempre no futuro.
Relembro Fernando pessoa :

«Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher? »

Faz parte da vida do ser humano, querer o que não tem, correr atrás dum sonho e esse sonho tem de ser inalcançável.
Por isso, mesmo vivendo o presente de forma plena, temos de nos habituar a ver a nossa felicidade por um canudo :)

(Para a Mizé)

BLOG

Estamos na Era do Blog, até eu criei um Blog! Algo que me escapa, deve estar a acontecer…
Pensava que só criava um Blog, quem tivesse inclinação ou dom para a escrita, mas apercebi-me que todos sentimos, mais tarde ou mais cedo, a necessidade de cuidar de algo com que nos identificamos, nosso, e que nos dê a sensação de comunicar.

Penso que esta ‘blogomania’, a que todos assistimos ou aderimos, se deve ao facto do ser humano sentir necessidade de cuidar dum canteiro seu, e de ser talvez mais fácil cuidar de um canteiro virtual do que real. Chego até a fazer o paralelismo com os tamaghoshis…. Mas, por outro lado, como exercício de estilo que é, seria suposto tirar-nos da preguiça mental………Mas então, o que nos leva a rabiscar neste espaço?

Será que seguimos, todos, o conselho de Voltaire e resolvemos virar-nos para nós próprios, cultivando o nosso jardim (cantinho)?
Ou simplesmente, funcionam como aquele caderno extra-curricular e personalizado, que todos tivemos na infância, onde escrevíamos e fazíamos desenhos?

Resumindo e concluindo, pensei, pensei e fiquei na mesma...

G.P. do Mónaco

Apesar de ter ficado com a sensação de ser ‘meio loira’, foi uma experiência única, que ficará gravada na minha memória…..Mas, pelo sim, pelo não, fica aqui o registo ;)

Domingo, dia 28, partida de Cannes, de barco, via Mónaco.
Olhos na imensidão azul daquele mar calmo, entrecortado aqui e ali por velas levadas ao sabor do vento, fui sonhando, antecipando a magia do momento. Pois, dentro de pouco iria desembarcar num lugar único que desde sempre fez parte do meu imaginário, e ia viver um dos seus momentos mais emblemáticos, o grande prémio de fórmula I.

A chegada ao alto da cidade ainda não deixava adivinhar a concentração de pessoas nas ruas adjacentes ás bancadas, mas tudo se processou de forma muito organizada e, com quase uma hora de antecedência, lá estava a postos e mais uma vez, de olhos postos no mar…e o mar é….. O MAR!



Já habituada ao ritmo da corrida dos renaults, da volta do príncipe e de apresentação dos pilotos, fui literalmente ‘metralhada’ pela 1ª volta….Essa 1ª sensação foi um misto de surpresa, incredulidade, êxtase, adrenalina, que me fez rir de mim própria… só deu mesmo para rir!
Apesar de estar numa óptima bancada com grande visibilidade, não conseguia identificar os carros de frente, reconhecendo-os apenas no momento em que me passavam à frente do nariz, ora essa passagem era quase relâmpago, a velocidade é alucinante!
Vou segredar baixinho, que NUNCA consegui distinguir o Tiago Monteiro do seu companheiro de equipa, mas foi emocionante : ))


Ganhou o Alonzo da equipa Renault, que consegui apanhar nesta foto ao quinquagésimo disparo (a velocidade era tal, que a foto saía sempre sem carro, ou apanhava o que vinha a seguir).
Apesar da festa final, fiquei com a nítida sensação (ou certeza) que o Mónaco inteiro (e não só) torce pela Ferrari.

Se recordar é viver, acrescentei uns dias de vida ao meu futuro ;)